A parceria entre a Chrysler e a Fiat, ponto fundamental do plano de reestruturação da fabricante americana e que foi colocado como uma das condições primárias para o recebimento da ajuda governamental, está em risco.
Em entrevista ao jornal canadense Globe and Mail, Sergio Marchionne, CEO da Fiat, afirmou que está preparado para abandonar as negociações caso os sindicatos dos trabalhadores da Chrysler não concordem com uma substancial redução dos custos trabalhistas até o final deste mês.
Marchionne ainda confirou que, caso a aliança entre as duas marcas sigam em frente, ele poderia tornar-se dirigente da Chrysler. Mas, se o acordo não for assinado, ele já tem um plano “B” para promover o retorno da Fiat ao mercado americano: comprando a marca Saturn da General Motors.
“Certamente nós estamos preparados para tudo”, disse o executivo. “Nós não podemos nos comprometer com essa organização (Chrysler) a menos que seja possível enxergar uma luz no fim do túnel. Mas eu ainda espero que tudo isso chegue a uma boa conclusão para todos.”
As chances do acordo ser concluído, segundo ele, são de 50%, devido aos poucos progressos com os trabalhadores. “O que eu posso dizer, a distância, é que o diálogo está fora de sincronia”, disse. “ Acho que eles precisam entender a situação da indústria automobilística no Canadá e nos Estados Unidos.”
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