Diferente do modelo atual graças a um facelift pesado, o Fusion 2010 se apresenta ao mercado brasileiro em uma nova versão, com motor V6 e tração nas quatro rodas. Segundo a Ford, ela chegará às concessionárias somente no fim de maio, por 99 900 reais. Terá ainda a companhia da versão quatrocilindros, que incorpora o visual reestilizado e capacidade cúbica aumentada de 2,3 para 2,5 litros, com preço em torno de 84 000 reais. Internamente, as mudanças também são radicais: sai o painel comportado e com quadro de instrumentos com iluminação verde e entra um conjunto mais esportivo e vivo, com grafismo vibrante e luz branca-azulada.> CLIQUE E ASSISTA AO VÍDEO COM O NOVO FORD FUSION V6
Apresentado no Salão de Los Angeles, em novembro de 2008, o novo Fusion começou a ser vendido ao consumidor norte-americano em fevereiro deste ano. É uma das principais armas da Ford para atravessar o período de crise – não por acaso, seu catálogo inclui uma versão híbrida. Os modelos que virão para cá continuarão saindo da fábrica de Hermosillo, no México, com sistema de injeção programado para o nosso combustível. De acordo com Klaus Mello, gerente de engenharia da marca, itens como suspensões e direção são exatamente os mesmos do carro que é vendido nos Estados Unidos. “O gosto do americano mudou nos últimos anos. Cada vez menos eles procuram carros com balanço de barca e volante solto, em favor de um acerto mais justo”, diz.
De fato, o “nosso” Fusion contorna curvas sem adernar e vence asfaltos judiados sem penalizar os ocupantes, repetindo a boa relação conforto/estabilidade do anterior. Com assistência elétrica, a direção mostrou-se bastante leve nas manobras e com “carga” suficiente para proporcionar segurança ao motorista em alta velocidade – a máxima, aliás, é limitada a 180 km/h, também por questão de segurança, segundo a empresa. Ao adotar o novo sistema de direção, a Ford ainda conseguiu dar melhor manobrabilidade ao Fusion, que agora fecha um círculo com 11,4 m, medida 1,4 m menor que o diâmetro de giro do Fusion 2009.
Os 243 cv do 3.0 V6 avançam para as quatro rodas monitorados por sistemas de controle de tração e estabilidade, garantindo comportamento de esportivo ao sedã. E é sob uma tocada nervosa que o câmbio automático de seis marchas se destaca. Com trocas rápidas, é possível notar que a nova transmissão tem um “algo mais” em sua construção. “Sistemas de dupla embreagem [como o DSG, da Volkswagen] custam muito caro, então a Ford adotou atuadores de alto desempenho e uma linha hidráulica de elevada pressão para obter passagens de marcha mais rápidas”, diz Mello.
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