Acima, o vice-presidente da GM do Brasil, José Carlos Pinheiro Neto, para quem "nada muda".Muda muito pouco, se é que muda". Esta é a definição do vice-presidente da GM do Brasil, José Carlos Pinheiro Neto, para a situação da montadora no país, algumas horas após Jaime Ardila, presidente da GM do Brasil e de operações para o Mercosul, ter afirmado em entrevista coletiva que "o governo dos EUA será dono da 'Nova GM' e da GM do Brasil por um tempo". Em entrevista concedida à rádio "CBN" na tarde desta terça-feira (2), Pinheiro Neto afirmou que a filial brasileira da GM se mantém sólida, estruturada e ativa, apesar da quebra da matriz e da transferência de seu controle.
A SITUAÇÃO DA GM
Acima, o vice-presidente da GM do Brasil, José Carlos Pinheiro Neto, para quem "nada muda".Abaixo, o presidente da GM americana, Fritz Henderson, durante fala em que explicou a situação da montadora, que pediu concordata e terá controle estatal até se re-erguer.A 'nova GM', que surgirá ao término do processo judicial de proteção contra falência da Corte de Falências do Estados Unidos, terá como acionistas o governo americano (60%), o governo do Canadá (12%), um fundo gerido pela associação de funcionários da empresa (18%) e os detentores de bônus (10%). Assim, os novos controladores da empresa americana serão também os principais controladores da filial brasileira, o que não implicará em maiores consequências, na opinião de Pinheiro Neto.O executivo disse ainda que a empresa manterá o plano de investimentos iniciado em 2007 e que prevê a injeção de até de US$ 2,5 bilhões na renovação da linha e lançamento de produtos até 2012. "A GM do Brasil mantém o plano de investimentos da ordem de US$ 2,5 bilhões. Cerca de US$ 1,5 bilhão já foram utilizados desde 2007 na renovação de parte da nossa linha de produtos e resta US$ 1 bilhão de dólares, que já estamos utilizando na finalização de projetos", disse Pinheiro Neto.
SEM DEMISSÕES Pinheiro Neto também afirmou que a GM do Brasil não fará demissões, uma vez que segue o acordo feito com o governo para a manutenção de empregos durante a vigência da redução do IPI, que segue com desconto até o final deste mês.
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