A General Motors deixou a concordata após 39 dias. Depois da autorização do Tribunal de Falências, na quinta-feira, para a venda total dos seus ativos, o CEO Fritz Henderson anunciou o início da 'nova GM', que vai se chamar oficialmente General Motors Company.O discurso de Henderson, durante o anúncio da nova companhia, foi marcado pela ênfase nas mudanças. "Os negócios como eram feitos até então não existem mais na General Motors", disse. "Todas as pessoas que estiverem associadas com esta companhia precisam entender isso e estarem preparadas para as mudanças - e de forma rápida."
Henderson ressaltou que os recentes meses vividos pela empresa, no período pré e durante a concordata, servem de exemplo da nova mentalidade que deve ser adotada. "Os últimos três meses mostraram que sim, nós podemos ser rápidos", disse. "Começando agora, vamos levar a agilidade e intensidade das decisões que foram tomadas no processo de concordata para as operações do dia a dia da companhia."
O CEO confirmou que a GM vai concentrar seus esforços em apenas quatro marcas - Buick, Cadillac, Chevrolet e GMC. A Pontiac será extinta até o final de 2010 e as demais marcas - Hummer, Saturn e Saab - já estão em processo de venda. "O grupo vai se focar nos resultados, produtos, marcas e consumidores", disse. O anúncio do fim da concordata, ainda, serviu para anunciar o cancelamento da aposentadoria de Bob Lutz.
Lutz, que era chefe de desenvolvimento de produto e iria se aposentar ao final do ano como vice-presidente e consultor sênior, agora será vice-presidente de criação, design, marketing e comunicações, reportando-se a Henderson.
A nova General Motors é majoritariamente pertencente ao governo dos Estados Unidos. O Tesouro americano conta com 60,8 % das ações, enquanto o governo canadense responde por outros 11,7 %. O restante está dividido entre o fundo dos empregados da empresa, o UAW, com 17,5, e outros acionistas privados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário